Schnaps e Fuchs

Sobre os nossos Cães Serra da Estrela

30 dezembro 2007

BEAUTIFUL JOE
o cão cuja vida se tornou num "Bestseller"

Muitos autores sofrem para ganharem fama literária, mas poucos sofrem, no século XIX, como o pobre Beautuful Joe, um cão "mongrel" canadiano. O cão vivia na cidade Meaford, Ontário, e passou os primeiros anos da sua vida nas garras brutais de um dono que o maltratava, tendo-lhe cortado as orelhas e o rabo. Foi salvo em 1890 por uma mulher que vivia perto, Louise Moore, que o tratou e lhe devolveu a saúde. Apesar do seu aspecto, deu-lhe o nome de Beautiful Joe (Bonito Joe). Pouco depois, a irmã do noivo de Louise Moore, a escritora Margaret Marshall Sauders, veio à cidade numa visita prolongada. Ficou comovida com a triste história de Beautiful Joe que resolveu escrever um livro sobre ele.
Na verdade esse livro foi escrito por ela como escritor-fantasma, como se tivesse sido escrito pelo cão. Utilizou uma técnica especial para dar a ilusão que tinha sido o seu amigo de quatro patas a escrever a sua própria história. Black Beauty fora recentemente o pioneiro dessa técnica. Sauders escreveu assim "autobiografia" do infeliz cão, a que chamou simplesmente Beautiful Joe. Publicado em 1894, o livro foi um sucesso retumbante. Foi o primeiro livro canadiano a vender mas de um milhão de exemplares (as vendas ultrapassaram os sete milhões em finais da década de 1930) e foi traduzido para mais de uma dúzia de línguas. A sequela Beautiful Joe's Paradise (o paraíso de Beautiful Joe), foi publicada e 1902.
Em 1934, Sauders foi agraciada com a ordem de Comandante da Ordem do Império Britânico, como reconhecimento pela sua contribuição para o bem-estar dos animais.O tom peculiar do livro ao se contado na primeira pessoa teve o mérito de "humanizar" o sofrimento do animal protagonista, tendo um impacto que um livro escrito de ima forma convencional nunca teria.
A história teve um final feliz, literariamente e na vida real. Após fugir do seu dono brutal, Baeutiful Joe teve uma vida longa e interessante Teve até a satisfação de apresentar à Justiça o seu antigo dono quando o apanhou a tentar arrombar uma casa. Hoje em dia, a cidade celebra-o por meio de um parque chamado Beautiful Joe, não muito longe do local onde ele passou os seus anos mais felizes.
(in: "100 cães que mudaram o mundo" de Sam Stall)

29 dezembro 2007

JO-FI


O Cão que ajudava Sigmund Freud a avaliar os seus doentes
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, adorava cães. Gostava tanto deles que, nos seus últimos anos de vida, no dia do seu aniversário, a filha Anna punha à família canina uns chapéus de festa. E sentava-os em cadeiras à mesa, festejando e comendo bolo de anos juntamente com a família humana de Freud.
Ele gostava particularmente dos da raça "chow chow", de que tinha vários exemplares. Entre eles, o mais importantes era Jo-Fi. O grande psicanalista achava que os cães eram excelentes avaliadores de carácter e ajudavam a por as pessoas a vontade. Assim, ele deixava o-Fi assistir às consultas. Se o doente estava calmo, o cão deitava-se perto dele; se o doente estivesse tomado de grande tensão oculta, Jo-Fi mantinha-se afastado.
Mas este não era o seu único talento: Jo-Fi sabia, sem qualquer erro, quando a sessão tinha chegado ao seu termo. Passados os 50 minutos, o grande "chow chow" levantava-se, espreguiçava-se e dirigia-se para a porta do consultório. Desta forma, Freud sabia, sem ter de fazer o gesto deselegante de olhar para o relógio, quando era tempo de se despedir do paciente.
(in "100 cães que mudaram o mundo", Sam Stall)

25 dezembro 2007

Depois de uma tarde

cansativa com a Laura e o Indi, um momentito para ler literatura da séria:


08 dezembro 2007

Prima Laura

E a Laurinha Tigre Lucas,




Mais um bocadinho

de história da família....

o primo Rossi (aka Valentino)





 


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