Schnaps e Fuchs

Sobre os nossos Cães Serra da Estrela

29 dezembro 2007

JO-FI


O Cão que ajudava Sigmund Freud a avaliar os seus doentes
Sigmund Freud, o pai da psicanálise, adorava cães. Gostava tanto deles que, nos seus últimos anos de vida, no dia do seu aniversário, a filha Anna punha à família canina uns chapéus de festa. E sentava-os em cadeiras à mesa, festejando e comendo bolo de anos juntamente com a família humana de Freud.
Ele gostava particularmente dos da raça "chow chow", de que tinha vários exemplares. Entre eles, o mais importantes era Jo-Fi. O grande psicanalista achava que os cães eram excelentes avaliadores de carácter e ajudavam a por as pessoas a vontade. Assim, ele deixava o-Fi assistir às consultas. Se o doente estava calmo, o cão deitava-se perto dele; se o doente estivesse tomado de grande tensão oculta, Jo-Fi mantinha-se afastado.
Mas este não era o seu único talento: Jo-Fi sabia, sem qualquer erro, quando a sessão tinha chegado ao seu termo. Passados os 50 minutos, o grande "chow chow" levantava-se, espreguiçava-se e dirigia-se para a porta do consultório. Desta forma, Freud sabia, sem ter de fazer o gesto deselegante de olhar para o relógio, quando era tempo de se despedir do paciente.
(in "100 cães que mudaram o mundo", Sam Stall)

 


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